A entrada da garagem localizada em rampa / túnel proveniente da Rua Rodrigo Silva junto ao perímetro interno da área fica claramente configurada e protegida sob a ponte de acesso ao condomínio residencial, compatibilizada assim com o uso público do interior da quadra. A saída da garagem foi localizada nacalçada do Viaduto Dona Paulina, onde o
entrelaçamento do trânsito de veículos é perfeitamente possível e de onde é possível acessar diretamente a região da Catedral da Sé, além da região da Liberdade ao sul.

Circulação coletiva vertical e horizontal do edifício de habitações

Foram previstas duas escadas e um grupo de 3 elevadores para a circulação vertical coletiva. Junto à ponte de entrada do condomínio e na fresta de articulação dos dois blocos foi prevista uma escada aberta e confortável para aqueles moradores que prefiram circular verticalmente com a agilidade das escadas, principalmente para aqueles que morem nos andares mais baixos. Elevadores e a escada protegida necessária foram associados, para que também esta escada tenha seu uso estimulado e assegurado pela animação da concentração de pessoas nestes pontos.

Das escadas e elevadores os apartamentos são acessados em cada andar por um corredor avarandado, construído com leve estrutura de aço em balanço parasita da estrutura principal do edifício, que pode assim ser localizado ora num nível 2 degraus mais baixo que o nível interno dos apartamentos e, desse modo, ter sua presença diminuída para quem esteja no interior destes, e ora no mesmo nível dos apartamentos, nos extremos dos edifícios, onde a circulação de pessoas aí é naturalmente restrita aos moradores destes apartamentos.

Apartamentos

Os apartamentos têm todos duas fachadas opostas para iluminação e ventilação, aproveitando a independência que têm dos corredores avarandados de circulação coletiva. As foram propostas de fachada a fachada, resultando assim muito cômodas.

O núcleo de equipamentos é padrão, pois as dimensões reduzidas destes num apartamento de habitação popular são determinadas pelos seus equipamentos e não pelo número de seus usuários. Foram propostos associados dois a dois.

A estrutura foi definida de modo a contribuir com a organização interna dos apartamentos, com sucessivos pórticos difusos num módulo de 2,5m, que marcam as diferentes zonas de cada apartamento: serviços, salas e dormitórios. O menor apartamento tipo, a quitinete, tem 3,75 m, correspondente a um módulo e meio estrutural.

Áreas de convívio e lazer coletivo

Além dos corredores avarandados, foram propostas dois tipos de áreas de lazer coletivo: o próprio solário, como térreo privativo do edifício de habitações e um salão comunitário, com mezanino, nos dois primeiros andares do bloco menor. Em baixo espaço para jogos e festas e em cima, no mezanino, um lugar para atividades mais quietas, ambos desfrutando dos jardins públicos dos jardins públicos do nível 96,5 e próximos do térreo elevado do edifício de habitações.