Todos os volumes existentes se abrem para o jardim que envolve as edificações através de caixilhos piso-teto. O sistema de caixilhos também permite que os diversos programas possam funcionar de maneira independente e os variados espaços – biblioteca, oficinas, café e teatro – podem ser fechados sem comprometer o funcionamento do restante do conjunto.

Entre a calçada e o Edifício do Teatro será construído um Edificio Anexo que abrigará o apoio do Teatro – sanitários públicos, camarins, depósitos, áreas técnicas e equipamentos de Ar-Condicionado – e, também, a área administrativa e de utilização dos funcionários. Esse Edifício Anexo passa a ser a nova fachada do Centro Cultural para a cidade.

A primeira operação é a demolição das diversar edificações de apoio justapostas ao Teatro e as edificações cobertas pelas cúpulas, dando clareza volumétrica ao conjunto.

O acesso às dependências do Centro Cultural se dará em três pontos: pelo primeiro, (a altura do atual acesso), chega-se à Praça do Café e à primeira cúpula, a qual, livre de fechamentos, se constitui numa varanda de distribuição de fluxos; pelo segundo acesso, chega-se a Praça do Anfiteatro; pelo terceiro acesso, entram inclusive veículos e, também, chega-se à Praça do Anfiteatro.

No fundo do Teatro será feita uma nova abertura permitindo que o palco atenda também o Anfiteatro.

O objetivo do projeto de reforma é valorizar o equipamento público para que se destaque na dinâmica da cidade. De maneira geral, a intervenção no edifício deve reforçar o caráter peculiar do conjunto edificado, dar clareza à distribuição dos diversos programas existentes e incorporar novos usos; atualizar as redes de instalações eletroeletrônicas, hidráulicas e de climatização com soluções de melhor desempenho para consumo; e assegurar condições de conforto e segurança dos usuários.

As condições e usos do espaço envoltório do conjunto edificado foram analisadas para intensificar as potencialidades do contexto urbano onde está inserido o Centro Cultural.